Data atual:22 de novembro de 2024

TSUNAMI: Como Sobreviver?

É uma bela tarde de verão. Você está tomando sol em uma praia deserta, esvaziando a cabeça de todas as preocupações do dia-a-dia. De repente, você nota algo estranho. A praia é preenchida com um silêncio ensurdecedor – o barulho das ondas desaparece. Você levanta a cabeça e percebe que a água recuou, deixando o fundo do mar vazio. Sua vida agora depende de uma estratégia perfeita, e há pouco tempo para pensar.

 

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A maioria dos tsunamis é desencadeada quando os terremotos próximos ao fundo do mar deslocam uma grande quantidade de água. Essa água é empurrada como uma série de ondas que se movem em todas as direções. Erupções vulcânicas submarinas, deslizamentos de terra e até mesmo meteoritos também podem provocar tsunamis.

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No mar, essas ondas podem ter centenas de quilômetros de comprimento, mas não são mais altas do que apenas alguns metros. Elas viajam na velocidade de um avião a jato, até 900 km/h. Quando as ondas se aproximam da terra, elas diminuem para cerca de 40 km por hora e começam a crescer em altura, podendo chegar a dezenas de metros. Mas um tsunami não chega do nada. Há sinais  de alerta, e sua sobrevivência depende se você presta ou não atenção nesses sinais. Algumas cidades possuem sistemas que podem detectar ondas gigantes com alguns minutos de antecedência, mas são poucas os lugares com tal tecnologia.

O primeiro sinal depende da origem do tsunami.

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Se foi um terremoto, bem vamos supor que você sobreviveu a esse pequeno detalhe, então, deve presumir que um tsunami é questão de tempo. A onda pode chegar dentro de alguns minutos ou de algumas horas, dependendo do epicentro do terremoto. Se tiver sorte, o tsunami terá sido causado por um terremoto longe e não chegará por várias horas. Pegue um kit de emergência se tiver e leve seus animais de estimação com você. Se você não tem certeza para onde ir, pode haver sinais de evacuação que você pode seguir. Mas preste atenção a qualquer instrução do pessoal de emergência, pois eles podem recomendar uma rota de evacuação diferente da que você planejava fazer. Ao se dirigir para um lugar alto, fique longe de rios e córregos. Um tsunami pode subir o rio muito rápido, e muitas pessoas são pegas de surpresa. Tenha em mente que muitas pessoas vão estar evacuando ao mesmo tempo, então você deve reconsiderar o uso do carro.

Se já houve um terremoto na região, fique atento para linhas de energia derrubadas.Fique longe de edifícios e pontes que poderiam lançar detritos pesados ​​se houver um tremor secundário.

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Agora, se hoje for realmente o seu dia de azar, a onda não demorará muito a chegar, você deve agir rápido. Se estiver na praia, o primeiro sinal é um recuo na água, deixando o fundo do mar visível e os recifes secos. Nesse caso, correr é a melhor solução, e só parar quando estiver a pelo menos 3 quilômetros da costa ou a 30 metros acima do nível do mar. Mas não é fácil correr tanto, e a onda gigante não vai esperar você parar para respirar. Se ouvir de longe a onda chegando, procure um morro ou um edifício bem alto, e torça para ele ter uma fundação de concreto resistente. Não pare até chegar pelo menos até o quinto andar.

Edifícios mais antigos, com uma base de concreto pouco substancial, podem não resistir a imensa força da água. Se a onda estiver chegando, e você não tiver tempo para nenhuma dessas opções, sua última chance é pegar um pedaço de detrito. Quando a onda chegar, o maior perigo são os destroços que vem em alta velocidade junto com ela. A sobrevivência, neste momento, é uma questão de sorte. Uma pessoa será apenas arrastada e levada como escombros – não há como nadar nessa situação, não importa o quão bom nadador você seja. Uma hora a onda vai recuar, arrastando carros, árvores e edifícios com ela. Mas mesmo que você tenha chegado até aqui, ainda não está totalmente seguro.

Um tsunami é na verdade uma série de ondas, e a primeira pode não ser a maior. As costas podem ser inundadas com várias ondas ao longo de um período de tempo. Portanto, não saia do abrigo por pelo menos 3 horas, ou até segunda ordem. Por fim, um desastre como esse pode deixar estruturas enfraquecidas que não caíram de imediato. Então, nada de voltar para a área atingida.

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